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Suposta desaparecida estava “de livre e espontânea vontade com namorado em Lagoa do Tocantins, diz delegado

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Danielle Jaqueline da Silva, 16 anos, que estava supostamente desaparecida desde a madrugada dessa segunda-feira, 11, foi localizada pela Polícia Civil na cidade de Lagoa do Tocantins.

De acordo com o delegado que estava à frente do caso, Adriano Carrasco dos Santos, a jovem estava, de livre e espontânea vontade, na companhia do namorado Márcio Ribeiro de Sá, 29 anos. “Danielle e Márcio mantém um relacionamento amoroso há aproximadamente dois anos”, contou o delegado.

Em entrevista  nessa quarta-feira, 13, a mãe da jovem, Cláudia Aparecida da Silva, informou que Danielle desapareceu quando participava dos festejos de Carnaval no Parque de Exposição Agropecuária de Guarai (TO).

Carrasco contou ainda que, Márcio ao ser localizado pela polícia teria se comprometido a apresentar Danielle na Central de Flagrantes daquele município. A promessa foi comprida na tarde dessa quinta-feira, 14.

“Em seu depoimento, Danielle contou que mantém relacionamento afetivo e duradouro com Márcio há dois anos e que em nenhum momento foi forçada, coagida, induzida ou ainda molestada sexualmente pelo namorado”, afirmou o delegado, acrescentado que a menor relatou os fatos perante representantes do Conselho Tutelar da Comarca de Guaraí.

Carrasco contou ainda que Danielle criticou o convício com a mãe. “Ela disse que a convivência com a mãe é extremamente conturbada pelo fato desta não aceitar de forma alguma seu namoro, o que tem impossibilitado sua permanência na casa dos pais”, contou.

Apurada a inexistência de crime contra a menor, o delegado garante que o Conselho Tutelar de Guaraí vai assumir o caso. “O órgão vai ficar à frente agora pelo fato de Danielle não querer, em nenhuma hipótese, voltar ao convívio familiar, indicativo de desequilíbrio na relação entre pais e filha”, contou.

Carrasco foi enfático ao garantir que em nenhum momento a Polícia Civil deixou de dar a devida atenção ao caso. “Esta impressão quer fazer crer a mãe da menor, e que mesmo não havendo qualquer tipo de crime aparente contra Danielle, a polícia se empenhou em encontrá-la e oferecer a devida resposta à família e à sociedade guaraiense”, garantiu.

Ele informou também que não há qualquer procedimento policial ou judicial em andamento com relação a suposto abuso sexual contra a menor, pois o inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça em 14 de setembro de 2011, sendo arquivado em 27 de abril de 2012 por decisão judicial.

(Cleber Toledo)