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Docentes grevistas da UFT se reúnem hoje para discutir contraproposta

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Comado de Greve da Universidade Federal do Tocantins (UFT) convoca todos os docentes para Assembleia Geral que acontece hoje (22), a partir das 15 horas, no Auditório do Bloco III, campus de Palmas, com o objetivo de discutir sobre a contraproposta elaborada pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN que será apresentada ao governo federal.

A contraproposta foi formada a partir das indicações das assembleias gerais realizadas na última semana. As alterações respeitam os princípios da proposta do ANDES-SN, alterando o valor o piso para R$ 2.018,77 e o percentual dos degraus entre níveis de 5% para 4%. Desta forma, projeta malha salarial entre o piso e o teto propostos pelo governo.

A reestruturação da carreira proposta mantém a evolução em percentuais uniformes entre 13 níveis remuneratórios, fatores definidos para os regimes de trabalho e percentual definido de cada titulação como parte constitutiva do vencimento.

A flexibilização da proposta inicial tem por objetivo buscar a reabertura de negociação com o governo federal. “A diferença entre o governo e o movimento grevista é de princípios: os princípios básicos da carreira do ANDES-SN, que têm sido exaustivamente reafirmados nas AG”, afirmando os docentes em Comunicado Especial divulgado neste sábado (18).

No documento, o CNG do ANDES-SN salienta que “o embate dos docentes é contra um governo que defende de forma intransigente o seu projeto de educação e de desestruturação de nossa carreira e que já tenta implementar o Reuni 2, certamente com a criação de mais unidades precarizadas e sem as mínimas condições de trabalho”.

Além da contraproposta, o texto apresenta a avaliação política do movimento grevista e da postura do governo frente ao mesmo. Traz também lista de instituições federais de ensino superior que deliberaram pela continuidade da greve, que já ultrapassa três meses. Confira aqui.

O comunicado ressalta que “a coesão da categoria e o fortalecimento das ações integradas do CNG/ANDES-SN com os CLG são fundamentais” e convoca os docentes a redobrarem as ações em defesa da carreira e das condições de trabalho, em prol da educação pública, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. (Assessoria)

(Portal O Norte)