Servidores de Araguaína dão novo prazo para prefeito para firmarem acordo com a categoria; caso contrário, prometem greve geral

Sindicato estabele prazo de uma semana para entrar em acordo com o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), caso conntrário, anuncia a greve por tempo indeterminado. Durante toda esta terça-feira, 13, os servidores do quadro geral do município fizeram paralisação em frente à sede do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Araguaína (SISEPAR), que representa a categoria, situada na Rua Sousa Porto, no centro da cidade.

Participaram da paralisação mais de 300 servidores que exigiam do executivo a negociação da data-base e de outros benefícios,como o pagamento dos adicionais. De acordo com o presidente do Sisepar, Carlos Valadares, o executivo não estaria acenando com possibilidades de negociação com a categoria. “Queremos conversar diretamente com o prefeito, exigimos a presença dele para que possamos ter um posicionamento claro sobre se ele vai atender ou não as nossas reivindicações, porque até agora não houve interesse em atender o Sisepar”, disse.

O Sindicato quer o pagamento de uma só vez dos 6% referentes à data-base, que é a correção salarial das perdas ocasionadas pela inflação do ano anterior. O movimento quer também a volta do pagamento dos adicionais de insalubridade, periculosidade e penosidade, que foram retirados ainda na gestão anterior. Segundo Valadares, o prefeito quer negociar com o Sisepar os mesmos valores que foram feitos com a Educação, onde os 6% da data-base serão pagos em duas parcelas: 2% de acréscimo em novembro e 4% em fevereiro de 2014. Mas o entrave na negociação é que os servidores do quadro geral não aceitam a proposta do Executivo. “Do jeito que foi feito com a Educação nós não aceitamos, por isso fizemos a paralisação de um dia, marcamos para a próxima terça-feira uma assembleia quando decidiremos os rumos da categoria”, informou Valadares.

Além das reivindicações, os servidores criticaram os gastos do executivo com aluguéis de prédios sem licitação, como o que abriga atualmente o gabinete do prefeito, a um custo de 17 mil reais por mês, e o hotel alugado para funcionar a Secretaria de Educação. O movimento lembrou ainda algumas das promessas feitas pelo então candidato e atual prefeito, Ronaldo Dimas.

“Caso não haja acordo até lá, vamos decidir pela greve geral por tempo indeterminado”, anunciou Valadares, categoricamente.

(Portal O Norte)