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Secretaria Extraordinária de Energias Renováveis pode durar só até janeiro

Criada em novembro de 2015 com a extinção da também temporária pasta dos Jogos Indígenas, a Secretaria Extraordinária de Energias Renováveis (Seer) estava prevista para durar até o fim do ano passado. Com a reeleição do prefeito Carlos Amastha (PSB) veio a prorrogação da Seer, entretanto, por apenas um mês, conforme informa o Decreto 1.324 de 2017, publicado na edição número 1.671 do Diário Oficial de Palmas.

A pasta tinha como principal atribuição a execução do “Palmas Solar”, programa que estabeleceu incentivos ao desenvolvimento tecnológico, ao uso e a instalação de sistemas de conversão ou aproveitamento de energia solar no município. O projeto tem como objetivo aumentar a participação da energia solar na matriz energética na Capital, atrair empresas de energia renovável, mitigar a emissão de gases de efeito estufa; criar alternativas para compensação de áreas degradadas, entre outros.

O CT questionou o município o porquê da breve prorrogação, se haverá nova extensão de duração da secretaria, e ainda qual pasta da administração assumiria o programa “Palmas Solar” com uma possível extinção da Seer, mas a Secretaria Municipal de Comunicação ainda não apresentou respostas.

Entretanto, Carlos Amastha prepara ainda para janeiro a reformulação do secretariado, que segundo o próprio prefeito, será marcada por um rodízio dos nomes já conhecidos entre as funções. Das caras novas, é previsto a inclusão do deputado estadual Ricardo Ayres, do ex-congressista Júnior Coimbra e do ex-precisente da Associação Comercial e Industrial de Palmas Kariello Coelho.