Reciclagem pode aumentar vida útil do aterro sanitário de Palmas
Cerca de 220 toneladas de lixo por dia são depositadas no aterro sanitário de Palmas, mas muitos desses resíduos poderiam ter outro destino com a reciclagem de materiais como plásticos e garrafas PET. Com a consciência da população no descarte do lixo, o aterro poderia durar mais e garantir uma renda para as pessoas que vivem da reciclagem.
O aterro sanitário de Palmas está em uma área de 90 hectares e destes já foram utilizados 30. O aterro ainda foi feito para ter uma vida útil de 40 anos, mas poderia durar mais se o material reciclável tivesse o destino adequado.
“Todo material que vem ele vai ficar aterrado então ele vai ficar mais anos para decompor os e isso pode ser matéria prima para a gente”, afirma Maria Edilene, representante do Movimento Nacional de Catadores.
aterro sanitário de Palmas
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Para o lixólogo João Marques, se houvesse consciência para um trabalho de reciclagem na capital, a vida útil do aterro sanitário poderia aumentar. “Além de gerar emprego e renda podemos estar aumentando a vida útil do aterro retirando todo esse resíduo que está vindo para o aterro e deixando aqui apenas o rejeito”, explica João.
Na capital, no ano passado, através da reciclagem feita pelos catadores, cerca de 330 kg de resíduos foram reaproveitados e deixaram de ir para o aterro. Para a coordenadora do Núcleo de Educação e Vigilância Sanitária de Palmas, o trabalho dos catadores é importante para diminuir o lixo na cidade, mas todos os moradores devem fazer a sua parte.
“Isso começa com a gente fazendo essa regulação correta e insistente para que todas as pessoas compreendam que todos nós fazemos parte de um meio ambiente saudável”, diz ainda a coordenadora.
(G1)