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PRTB, o eterno coadjuvante: síndrome do vice tem diagnóstico prévio em Palmas e Gurupi

Na eleição presidencial de 2018, o eleito Jair Bolsonaro costurou e conseguiu o apoio irrestrito dos militares ao convocar o general Mourão (PRTB) para ser seu vice. Abertas as urnas e devidamente empossados, o partido do vice-presidente recebeu, naturalmente, uma enxurrada de filiações, daqueles que adoram “surfar na onda” ao lado de quem está no poder.

Sigla no Tocantins foi beneficiada

Nas mesmas eleições, que alçou o então deputado federal Irajá Abreu (PSD) ao cargo de senador da República, ocorreu algo semelhante. O vereador de Araguaína e presidente da UVET, Terciliano Gomes (PDT) foi escalado para ser o primeiro suplente de Abreu.

Contudo, em plena campanha eleitoral, em razão da iminente vitória de Jair Bolsonaro na eleição presidencial, Irajá conjecturou que necessitaria de um suplente do PSL – partido do presidente – ou do PRTB, sigla do vice.

Optou por alterar a composição da chapa, elevando o Marcos de Souza Costa (Marcos da Cerâmica) à condição de primeiro suplente, rebaixando Terciliano ao posto de segundo suplente.

Como a eleição de senador é majoritária, pode-se afirmar que o PRTB do Tocantins tem o único ‘vice-senador’ do país, o que pode ser uma moeda de troca a qualquer momento.

PRTB novamente sondado em Palmas

A sigla parece carregar mesmo a síndrome do vice. Dentre as articulações para a composição das chapas que concorrerão à Prefeitura de Palmas, o pré-candidato Gil Barison (Republicanos) garante já ter o apoio do PRTB. Além disso, tem dito que seria uma imensa satisfação receber alguém indicado pelo partido para ser seu candidato a vice-prefeito.

Mas o PRTB teria esse nome de peso e com musculatura política em Palmas? Difícil mensurar, mas o certo é o que o partido é desejado “está dentro” do páreo novamente.

Em Gurupi a história vai no mesmo rumo

Na cidade de Gurupi, o mais importante representante da sigla na região, o vereador Sargento Jenilson, já repassou a presidência da comissão para outro correligionário, tornando-se vice-presidente, sob o argumento de que é necessário se concentrar na pré-campanha de prefeito da cidade.

A questão é que falta-lhe musculatura política e recursos financeiros para tocar uma campanha eleitoral dessa envergadura. As más línguas já dizem que Jenilson quer mesmo é uma vaga de vice (uma vez mais!) em uma chapa competitiva.

Pelo andar da carruagem, no contexto geral ainda restará ao PRTB, apenas o papel de coadjuvante – pelo menos nas eleições de 2020. Para 2022, já são outros quinhentos.

Fonte: AF Noticias