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Profissionais de enfermagem fazem protesto em Palmas

asdnkjk5xnomlsuq5oyrytmu7czvm8setm3gf0sb_32oCom faixas, cartazes e apitos, os profissionais da Saúde realizam uma manifestação em Palmas nesta terça-feira (15). Eles se reuniram por volta das 7h em frente ao Hospital Geral de Palmas (HGP) e de lá saíram em passeata com destino à sede da Secretaria do Estado da Saúde. De acordo com o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado do Tocantins (Seet), os servidores esperam ser recebidos pelo secretário da pasta para apresentar a pauta de reivindicações.

Profissionais pedem melhores condições de trabalho (Foto: Divulgação/Seet)Profissionais pedem melhores condições de
trabalho (Foto: Divulgação/Seet)

Cerca de 70 pessoas, entre enfermeiros, radiologistas, psicólogos e outros profissionais, participam do protesto. Os trabalhadores pedem segurança, melhores condições de trabalho e melhoria na alimentação, tanto para pacientes quanto para funcionários.

Além disso, eles reivindicam o pagamento de acordos feitos com o Estado, que estão atrasados, como adicional noturno e insalubridade, referentes aos meses de outubro e novembro. Eles reclamam ainda da falta de medicamentos nas unidades de saúde.

Entenda
Os profissionais da Saúde estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 7 de dezembro. Mesmo após o Estado ter realizado o pagamento do adicional noturno, como o combinado, eles decidiram manter a paralisação.

Além das onze cidades onde os atendimentos já estavam suspensos, Palmas fez adesão ao movimento no dia 9 de dezembro. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras), o objetivo era garantir que o Estado realizasse os pagamentos pendentes até o dia 11, quando estava previsto o fim da greve.

De acordo com sindicato, os trabalhadores esperavam que fossem pagos os retroativos de adicional noturno referente aos anos de 2010, 2011 e 2012, além de plantões extras, insalubridade e gratificações. Os profissionais pediram ainda que o Governo discutisse com eles as atuais condições de trabalho.

Mas o Estado classificou decisão do Sindicato como “intransigente” e decidiu suspender o pagamento. Segundo nota divulgada pela Secretaria da Administração (Secad), os servidores foram insensíveis “aos esforços do Governo do Estado em honrar compromissos firmados”. Ainda conforme a nota, “os acordos de parcelamento em vigência serão revistos com a categoria, após a normalização do atendimento”.

Além de Palmas, estão em greve os profissionais das cidades de Araguaína, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Augustinópolis, Dianópolis, Arraias, Miracema do Tocantins,Guaraí, Arapoema e Xambioá.

Reinvindicações
O movimento grevista pede melhores condições de trabalho, pagamento de plantões e gratificações, manutenção permanente do plano de carreira, retorno do pagamento de produtividade aos médicos, suspensos há pelo menos cinco meses, entre outros.

Além das reivindicações apontadas, há uma pauta específica para Augustinópolis, na qual se pede que profissionais que atualmente estão atendendo em Araguatins, retornem para a cidade.

Serviços paralisados
Conforme o sindicato, apenas 30% do atendimento está sendo mantido. Durante a greve estão sendo realizados apenas os serviços de urgência e emergência. As pessoas que já estavam internadas também continuam sendo atendidas, mas novas internações não são asseguradas.

“Aquele médico que fizer a internação será responsável pelo atendimento do paciente e cuidará dele sozinho, pois a partir de hoje vamos tirar os profissionais dos hospitais”, categorizou o presidente. Ele informou ainda que consultas e cirurgias eletivas não serão feitas.

Com faixas, cartazes e apitos profissionais protestam nesta terça-feira (15) (Foto: Divulgação/Seet)Com faixas, cartazes e apitos profissionais protestam nesta terça-feira (15) (Foto: Divulgação/Seet)
(G1)