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Os mais influentes do agronegócio na América Latina: descubra quem são

agronegócio foi responsável por 27,4% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2021, conforme um cálculo desenvolvido pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

Com este peso, ele é o segundo setor que mais contribuiu para a economia do Brasil, atrás somente do setor de serviços.

Outro dado interessante é que quase metade de todas as exportações brasileiras em volume financeiro tem origem do agronegócio, com um valor total de US$ 120,59 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Diante disso, este setor da economia tem grande relevância no país. Na edição de 2022 das 500 Pessoas Mais Influentes da América Latina, da Bloomberg Línea, 12 delas atuam no agronegócio.

portal EuQueroInvestir fez um levantamento dessas personalidades para você conhecê-los melhor.

Antonio Carrere – John Deere

Antonio Carrere assumiu a presidência da John Deere Brasil em dezembro de 2021. A companhia é uma das maiores empresas de máquinas e equipamentos agrícolas do mundo, com forte atuação no Brasil e nos Estados Unidos.

O empresário norte-americano, que iniciou a carreira na empresa em 2001 em Atlanta, no estado da Geórgia, também é vice-presidente de vendas para a América Latina.

Corrine Ricard – Mosaic Fertilizantes (MOSC34)

Corrine Ricard é presidente da Mosaic Fertilizantes (MOSC34), uma das maiores multinacionais do setor, com um faturamento global de US$ 8,9 bilhões em 2021. A executiva americana trabalha na companhia desde 2004.

Ricard é responsável, desde 2019, em liderar a expansão e transformação da empresa no Brasil e Paraguai, com foco em iniciativas de eficiência operacional.

Cristiano Teixeira – Klabin (KLBN11)

Cristiano Teixeira é diretor-geral da Klabin (KLBN11) desde 2017. Ele entrou na empresa de papel e celulose em 2011, como diretor de Supply Chain. Teixeira tem formação em Comércio Exterior pela Universidade Paulista, tem MBA em Comércio Internacional pela FIA e é mestre em Logística pela Ecole Supérieure des Affaires, da França.

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A Klabin é uma empresa brasileira, sendo a maior produtora e exportadora de papéis do país, com foco na produção de celulose, papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras.

Eduardo Logemann – SLC Agrícola (SLCE3)

Eduardo Logemann é o presidente do conselho de administração da SLC Agrícola (SLCE3), dona da maior área agrícola do Brasil em 2021, com 660 mil hectares plantados. Inclusive, ele é um dos responsáveis por transformar a empresa em uma das maiores produtoras agrícolas do mundo, com foco em grãos e fibras.

Em 2021, a SLC Agrícola registrou uma receita líquida de R$ 4,6 bilhões em 2021 e lucro líquido de R$ 1,13 bilhão.

Gilberto Tomazoni – JBS (JBSS3)

Gilberto Tomazoni é o CEO da JBS (JBSS3), maior empresa de processamento de proteínas animais do mundo. O executivo chegou na empresa em 2013 para liderar a unidade de aves, após trabalhar 27 anos na Sadia, onde atuou como presidente.

Na JBS, Tomazoni participou da aquisição da Seara e substituiu a família Batista no comando da empresa a partir de 2018.

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Marcos Leta – Fazenda Futuro

Marcos Leta é o fundador da Fazenda Futuro, a primeira foodtech brasileira a desenvolver e produzir carnes à base de plantas. Um dos focos da empresa é se expandir para a reprodução de diferentes proteínas animais, como frango, peixe e porco.

Com a Fazenda Futuro, Leta ganhou, em 2020, o prêmio World Changing Ideas da revista norte-americana Fast Company.

Marco Molina – Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

Marcos Molina é o fundador, acionista controlador e presidente do conselho de administração da Marfrig (MRFG3), uma das maiores empresas alimentícias do mundo. No ano passado, Molina se tornou o maior acionista da BRF (BRFS3), outra gigante do setor de proteína animal, ampliando o alcance global de seus negócios.

Marino Colpo – Boa Safra (SOJA3)

Marino Colpo é o CEO da Boa Safra (SOJA3), empresa que atua no comércio de insumos agropecuário, grãos e produção de sementes. Além disso, a companhia fornece material genético para algumas das principais multinacionais do setor.

A Boa Safra foi co-fundada por Marino e pela irmã, Camila Colpo, em 2009, cujo faturamento era de R$ 32 milhões. Em 2021, quando a empresa fez o IPO na bolsa, a receita líquida foi de R$ 1,04 bilhão.

Murilo Parada – Louis Dreyfus

Murilo Parada é CEO da Louis Dreyfus Brasil, uma das maiores empresas de comercialização de grãos do mundo. Em pouco mais de quatro anos no cargo, Parada iniciou a sua carreira como trainee da empresa, em 2001.

Antes de chegar ao posto, o executivo passou por diversas áreas, como açúcar, caroço de algodão, soja, milho, financeira, entre outras, morando no interior de São Paulo e na China.

Paulo Sousa – Cargill

Paulo Sousa é o atual presidente da Cargill Brasil, empresa em que ele começou a trabalhar como trainee em 1990. Ele é zootecnista, filho de pecuaristas.

Sousa lidera as operações de commodities agrícolas da América Latina, que é a maior produtora de alimentos do mundo.

No Brasil, a Cargill registrou uma receita líquida acima de R$ 100 bilhões pela primeira vez na história na safra passada.

Ricardo Faria – Granja Faria

O empresário catarinense, Ricardo Faria, é dono da Granja Faria, que é responsável por 7% de toda a produção de ovos do Brasil. Em novembro de 2021, a companhia de grãos Terrus, também controlada por ele, fechou a compra por R$ 1,8 bilhão da Insolo, que produz fertilizantes.

Rubens Ometto – Cosan (CSAN3)

Rubens Ometto ajudou na construção de um dos maiores grupos de negócios do Brasil, a Cosan (CSAN3). A holding conta com a participação da Raízen (RAIZ4), um dos maiores faturamentos do Brasil, que é fruto de uma joint venture com a Shell em etanol e bioenergia; a Compass Gás e Energia, a Moove, de lubrificantes; e a Rumo (RAIL3), maior operadora logística ferroviária independente da América Latina.

Fonte: Eu Quero Investir