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Grupo de Dimas insiste que gestão Wanderlei deve R$ 140 milhões ao Igeprev; governo rebate

A atual gestão do Governo do Estado, comandada pelo governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa, acumula débitos de mais de R$ 140 milhões com o Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev-TO). A informação foi divulgada novamente pela campanha do principal candidato de oposição, Ronaldo Dimas (PL), após nova consulta ao sistema da Previdência Social.

“O futuro das aposentadorias e pensões de cerca de 45 mil servidores estaduais efetivos ativos e inativos pode estar em risco”, afirmou o grupo oposicionista.

Do total do débito, conforme informações disponíveis no sistema Cadprev Web, R$ 61,6 milhões deveriam ter sido repassados regularmente entre janeiro e agosto de 2022. Esse montante se divide da seguinte forma:

➡️ R$ 32,4 milhões de contribuição patronal;
➡️ R$ 25 milhões de contribuição do servidor (recolhida e não repassada); e
➡️ R$ 4,2 milhões de contribuição dos aposentados e pensionistas.

No caso dos dois últimos itens, a situação é bastante grave, pois o Estado descontou dos salários e subsídios dos servidores, aposentados e pensionistas e não repassou o dinheiro para o instituto como deveria.

Todos esses dados estão disponíveis nos relatórios de irregularidades dos DIPRs (Demonstrativos de Informações Previdenciárias e Repasses) entregues pelo Estado ao Ministério do Trabalho e Previdência.

VEJA OS RELATÓRIOS

Dívida de parcelamentos antigos

Ainda conforme a campanha de Dimas, o governo estadual também deixou de pagar R$ 80 milhões entre abril e agosto de parcelamentos de débitos previdenciários com o governo federal.

“Essas dívidas são antigas, parceladas em várias vezes, e o governo, historicamente, paga em dia todas as parcelas. Contudo, agora a situação é bem diferente. Pelo levantamento, há 17 parcelas atrasadas de dívidas refinanciadas nos anos 2017 e 2020”, afirmou.

GOVERNO NEGA ATRASOS

O Governo do Estado voltou a negar qualquer atraso nos repasses ao Igeprev e explicou que o sistema CADPREV está apresentando algumas inconsistências, impossibilitando, por exemplo, o lançamento da quitação de todas as parcelas dos parcelamentos.

“É só uma questão de atualização do sistema, que é nacional, mas está passando por mudanças e demorando a atualizar as informações”, afirmou o governo.

A atual gestão do governador Wanderlei Barbosa afirmou que já pagou mais de R$ 445 milhões referentes a dívidas com o Igeprev. Também pagou dívidas com bancos (R$ 162 milhões) e prestadores de serviços do Servir (ex-Plansaúde), este no valor de R$ 90 milhões. Veja o quadro comparativo abaixo.

Fonte: AF Noticias