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Famosas sofrem com fantasias durante desfile na Marquês de Sapucaí. Veja como elas tentam evitar os machucados

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Não basta só ter samba no pé e muito carisma para atravessar a passarela do samba defendendo uma agremiação. Tanto as rainhas de bateria como as musas, precisam empregar uma força tamanha para suportar o peso de suas fantasias ou então os efeitos que elas causam no corpo durante o desfile. Foi o caso de Sabrina Sato que na noite deste sábado, 16, durante o desfila das campeãs, acabou abandonando o costeiro na metade da passarela. Mesmo com bandagens espalhadas nas costas, a rainha da Vila Isabel reclamou bastante do adereço.

“Uma das coisas que eu precisei mudar na minha fantasia foi a cabeça. Terminei o desfile com a sensação de que meu crânio havia afundado. Além do aperto que faz para ficar bem preso, tem uma pressão por causa do tamanho. Hoje escolhi uma cabeça menorzinha”, contou Carla Prata, a rainha de bateria da Grande Rio.

Nicole Bahls, que desfilou como musa da Beija-Flor, também atravessou o sambódromo com um adorno diferente na cabeça: “Hoje é dia de desfilar sem todo aquele compromisso. Por isso, escolhemos uma cabeça mais levinha para ela, sem fugir da temática da fantasia”, revelou o figurinista da modelo.

Os sapatos apertados de Fabiana Andrade, ex-namorada do apresentador Gugu Liberato, fizeram com que a modelo tivesse que ir ao hospital: “Meu pé ficou cheio de bolhas e precisei levar pontos. Estoua qui hoje sofrendo mas forte para fazer bonito”, declarou Fabiana que na metade do desfile não aguentou a pressão e retirou os calçados.

Veterana na folia carioca, Quitéria Chagas não abriu mão dos seus acessórios importados que ela coloca nos pés para evitar bolhas e machucados: “Não é esteticamente bonito. O que estou usando são capinhas de silicone que eu protejo com um tecido cor da pele. Na ponta do pé, tem um gel especial que não se encontra no Brasil. É um acessório que diminui a temperatura e é  próprio para os atletas”, explicou.

Um dos recursos mais utilizados no Carnaval de 2013 para evitar grandes acidentes, foi a aplicação de uma malha transparente, na cor da pele, compondo as fantasias. O tecido resistente evita que o costeiro – também conhecido como resplendor, provoque feridas nas costas das famosas.

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Outra técnica usada pelos carnavalescos foi a substituição das tradicionais penas por materiais sintéticos, o que reduziu em até 60% o peso dos adereços. “A pena muitas vezes volta para o barracão para ser reaproveitada e tingida novamente, mas isso não pode ser feita com todos os tipos. Tem certos tipos de pena que vão para o lixo mesmo. O material sintético é totalmente reciclável e custa bem mais barato”, comentou o figurinista da Mocidade Independete de Padre Miguel, que vestiu Denise Rocha, popularmente conhecida como o Furacão da CPI.

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(EGO)