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Equipe de reportagem detida por delegada da DEIC participa da primeira audiência criminal

Divulgação
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O cinegrafista Maikon Lopes de Sousa e a repórter Leidy Vieira, da TVE em Araguaína (TO), participam nesta terça-feira (18),  às 15h30,  de uma audiência preliminar sobre o polêmico caso que envolveu a equipe de TV e a titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC-Araguaína).

Os profissionais serão acompanhados pelo advogado criminalista Marcos Reis.

O fato

Após uma confusão, os dois foram detidos em 13 de janeiro deste ano pela delegada Maria Dinesitania Cunha quando acompanhavam um desentendimento entre a referida autoridade e os Agentes de Polícia de Colinas do Tocantins. Na época, os equipamentos de trabalho foram apreendidos e os profissionais tiveram que assinar um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) por crime de desobediência.

Ministério Público

O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE) no dia 23 de janeiro, quando Leidy e Maikon afirmaram que sofreram pressão psicológica e relataram que um agente com arma na cintura insinuava ameaças. Já a Corregedoria da Policia Civil  abriu Sindicância um dia após do episódio para apurar se houve abuso de autoridade na conduta da delegada.

Confusão entre policiais

Todo confusão começou quando Agentes da Polícia de Colinas vieram com uma ordem judicial para levar uma caminhonete S10 apreendida durante operação de combate ao tráfico de drogas no dia 31 de outubro de 2013. De acordo com informações, a delegada Maria Dinesitania Cunha se recusou a entregar o veículo e ainda mandou expulsar as equipes de TVs que acompanhavam o desfecho do caso. Maikon Lopes de Sousa e a repórter Irileide Vieira da Silva foram detidos e só saíram horas depois após assinarem o TCO.

Defesa dos profissionais de imprensa

Para o advogado criminalista, Marcos Reis, que faz a defesa dos profissionais da imprensa, os dois são inocentes e tudo não passou de um mal entendido da autoridade policial.  “Amanhã na audiência vamos esclarecer os fatos. Sabendo que os profissionais são inocentes. Sabendo que não passou de mal entendido da delegada, vamos ver a solução jurídica cabível para o caso”,  destacou.

(AF Notícias)A