Donos de bares e restaurantes vão ao Palácio Araguaia em busca de uma ‘luz no fim do túnel’
Um grupo de empresários do ramo de bares e restaurantes foi recebido pelo governador Mauro Carlesse (PSL), nesta quinta-feira (6). A classe empresarial foi até o Palácio Araguaia em busca de apoio para o enfrentamento das dificuldades impostas pela pandemia do novo Coronavírus.
Durante o encontro, o governador anunciou a liberação de mais de R$ 30 milhões por meio da Agência de Fomento do Estado do Tocantins (Fomento) para linhas de crédito voltadas aos empresários do setor de bares e restaurantes afetados pela pandemia.
“Quero que todos saibam que nós somos sensíveis à situação enfrentada pelo empresariado e que as portas do meu gabinete permanecerão abertas para juntos, buscarmos soluções. Para ajudar um pouco esta área, já colocamos R$ 20 milhões e vamos colocar mais R$ 30 milhões, para ajudar os empresários de modo geral”, informou Carlesse.
O governador lembrou que em março foi editado o Decreto n° 6.230 com recomendações para ampliação do horário dos estabelecimentos e com a ocupação reduzida a 50%, para evitar o fechamento do comércio noturno. “O que é da nossa competência, que é orientar os municípios, nós estamos fazendo e vamos fortalecer mais este diálogo com os gestores municipais para chegar na melhor solução, para que as pessoas não percam seus empregos nem seus negócios”, acrescentou.
Na oportunidade, a presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Ana Paula Setti, explicou que é de grande importância a mediação do governador com os municípios para que se consiga uma flexibilização para o setor. “Nós não conseguimos mais sobreviver trabalhando apenas três horas por dia. Nós precisamos saber por que os bares e restaurantes dos shoppings podem abrir e os de rua não? Precisamos pelo menos de uma previsão de quando poderemos trabalhar”, destacou.
O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Bares e Restaurantes do Estado do Tocantins (Singarehst), Flávio Dias, reforçou o pedido de apoio e falou sobre o receio de demissões. “Nossa categoria está em casa, mais de 80% está sem trabalhar, há estabelecimentos que mantêm apenas dois empregados para o atendimento delivery e o restante está em casa. É um contrassenso liberar algumas categorias e outras não, o vírus não tem horário para circular e se nós não tivermos uma data certa de quando poderemos voltar a funcionar fica difícil manter o emprego dessas pessoas”, argumentou.
Fonte: AF Noticias