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CRM atribui à burocracia falta de medicamentos e insumos de hospitais de Palmas, Araguaína e Gurupi

Divulgação
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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Tocantins (CRM) divulgou nesta sexta-feira, 5, nota informando que os Hospitais Gerais de Palmas, Araguaína e Gurupi, enfrentam diante da falta de medicamentos e insumos e da dificuldade de aquisição dos mesmos é devido exigências burocráticas e administrativas.

Ainda segundo a nota, em 17 de novembro de 2010, o CRM havia alertado que em virtude dos citados problemas os médicos corriam o risco de ficar sem condições de exercer suas funções.

A nota ainda ressalta que, em função dessa problemática, não poderá se julgar aos profissionais da saúde, em especial ao profissional da Medicina, nenhuma ocorrência relacionada a erro médico, a qual tenha sido motivada pela falta de condições mínimas para o exercício da Medicina.

Leia a íntegra da nota

Nota à Imprensa
“O Conselho Regional de Medicina do Estado do Tocantins (CRM) vem por meio de esta nota informar a imprensa do Estado do Tocantins sobre os problemas que os Hospitais Gerais do Tocantins (Palmas, Araguaína e Gurupi) vem enfrentando diante da falta de medicamentos e insumos e da dificuldade de aquisição dos mesmos por exigências burocráticas e administrativas.

Em 17 de novembro de 2010, o CRM-TO já havia alertado que em virtude destes mesmos problemas os médicos corriam o risco de ficar sem condições de exercer suas funções como mandam os protocolos de tratamento oferecidos ao paciente, ou seja, um atendimento de qualidade.

Diante da atual situação, o CRM-TO propôs a realização de uma reunião, a qual ocorreu em 27 de março de 2013, no HGP, com participação da Diretoria do Hospital e do Simed. Durante a reunião foram elencadas inúmeras dificuldades que atingem diretamente o atendimento ao cidadão, a dignidade humana e a ética médica.
Os presentes falaram sobre a preocupação com o caos atual, mas reconheceram a boa vontade e a atuação proativa da Secretária Vanda Paiva, apesar das limitações burocráticas que emperram as ações da saúde e causam transtornos.

O CRM esclarece novamente aos veículos que o papel do Conselho é defender a sociedade e exigir o atendimento dos protocolos éticos da Medicina para uma atuação profissional de qualidade.

Ressalta que, em função dessa problemática, não poderá se reputar aos profissionais da saúde, em especial ao profissional da Medicina, nenhuma ocorrência relacionada a erro médico, a qual tenha sido motivada pela falta de condições mínimas para o exercício da Medicina.

Conselho Regional de Medicina do Estado do Tocantins
CRM-TO.”

(Cleber Toledo)