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CBF espera técnico até terça e avisa: ‘Será brasileiro, terá que estudar e se integrar com a base’

9A8A37794B27643EF450D8C11BFD9AA seleção brasileira ainda não tem um novo treinador, mas o presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que espera anunciar um nome até a próxima terça-feira. Em entrevista coletiva nesta quinta no Rio de Janeiro, o perfil do próximo técnico foi traçado pelos dirigentes em evento que apresentou Gilmar Rinaldi como coordenador-geral de seleções.

Marin e Gilmar descartaram a contratação de um treinador estrangeiro e deixaram claro que, após a saída de Luiz Felipe Scolari, o novo técnico terá que dar prioridade ao coletivo da equipe ao invés do individual. Além disso, terá que estudar, se atualizar com o futebol internacional e participar de um trabalho de integração com as categorias de base.

“O treinador será escolhido em conjunto com a presidência. O treinador vai ter algumas coisas normais, mas também vamos dar um direcionamento diferente. Ele vai estudar, se atualizar, viajar muito e, além dos jogos, também vai assistir a treinamentos. Vamos interagir com outros treinadores, precisamos saber o que está acontecendo no mundo. Nós não vamos copiar ninguém, mas precisamos adaptar métodos bem sucedidos no mundo com as nossas características, nossa cultura”, explicou Gilmar Rinaldi, que também foi questionado sobre a possibilidade da chegada de um treinador estrangeiro.

“Acho que não é o momento. Com todo respeito a todos os treinadores, acho que temos que buscar na nossa casa alguém que tem o conhecimento dos nosso problemas, da nossa realidade. Até porque não temos um tempo longo, temos que definir isso logo”.

Tite, ex-Corinthians, é um dos mais cotados para substituir Felipão no comando da seleção. No entanto, a CBF preferiu não comentar individualmente nenhum nome. Marin também avisou que o novo treinador estará em contato direto com Alexandre Gallo, coordenador das categorias de base, e deu um prazo para o anúncio.

“No início da próxima semana, possivelmente. Depende de algumas conversações que nós va,mos ter intensamente no final de semana. Esperamos até terça-feira anunciar o novo treinador e esperamos que, além da sua capacidade técnica, ele venha de encontro com o que foi exposto aqui”, disse Marin, que completou.

“O treinador não será a peça mais importante, ele será uma das peças de uma equipe que vai definir sobre o destino o futebol brasileiro. O lema principal é o coletivo, em todas as circunstâncias. O Objeivo é a melhoria do futebol brasileiro, não haverá um peça importante para prevalecer sobre as demais”.

Cientes das diversas críticas após a frustrante eliminação da Copa do Mundo no Brasil, com direito ao vexame da derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal, a CBF tentou amenizar a situação demonstrando uma proposta de mudanças na entrevista coletiva desta quinta-feira no Rio. Apresentado como novo coordenador-geral de seleções, Gilmar Rinaldi reconheceu que o momento do futebol brasileiro não é bom.

“É um momento especial, delicado e temos que ter humildade para reconhecer isso. Temos amistosos pela frente este ano e temos que trabalhar agora, não podemos perder muito tempo”, disse Gilmar.

A seleção brasileira ainda faz mais quatro amisotosos em 2014. A equipe vai enfrebtar a Colômbia (dia 5 de setembro, em Miami), o Equador (9 de setembro, em Nova Jersey), a Argentina (11 de outubro, em Pequim, pelo Superclássico das Américas) e a Turquia 912 de novembro, em Istambul).

(MSN)