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Andrino critica proposta que chamou de “PEC Amastha”; Lúcio Campelo diz é iniciativa é “nacionalista”

Os vereadores de Palmas entraram no debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada nessa terça-feira, 21, pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA) que prevê que apenas brasileiros natos possam preencher os cargos de senador, governador, vice-governador e o de ministro das Relações Exteriores. Na sessão da manhã desta quarta-feira, 22, o vereador Tiago Andrino (PSB) criticou o que chamou de “PEC Amastha”. “Não há lógica nessa proposta”, atacou. Já Lúcio Campelo (PR), oposição a Amastha na Casa, disse que concorda com a iniciativa, que chamou de “nacionalista”.

Para Andrino, toda lógica em relação à soberania nacional passa pelo preenchimento de cargos como presidente, vice, em funções diretamente ligadas à linha sucessória e outros cargos militares e de diplomacias, por exemplo. “O cargo de prefeito e governador não atinge isso diretamente, tanto que nos Estados Unidos, por exemplo, dezenas de estrangeiros naturalizados já foram governadores”, defendeu.

Para o vereador, não há justifica para a criação dessa PEC, que proíbe que um prefeito de uma capital bem sucedida possa vir a se candidatar governador. Segundo ele, o povo tocantinense já deu demonstração de exemplo, ao se mostrar acolhedor, desde a criação do Estado.

Patriotismo
O vereador Lúcio Campelo disse que não acredita em candidatura do prefeito a outro cargo eletivo. Mas ele concorda com a PEC do deputado Hildo Rocha. “A PEC é nacionalista. Patriotismo é peça fundamental em uma nação que se preze”, afirmou o parlamentar.