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Pais e professores querem salvar escola em Araguaína, mas solução para problema é desanimadora

20141024094450_pre_universitarioPara os proprietários do prédio onde funciona o Colégio Pré-Universitário, em Araguaína (TO), já está decidido:  o imóvel será vendido e o convênio com o Governo do Estado só vai até o dia 31 de dezembro. Com isso, o futuro de mais de 500 alunos permanece indefinido, enquanto a placa de venda continua fixada no muro da escola.

A escola é uma das melhores da rede pública de ensino na cidade e se destaca pelos bons resultados nas avaliações como ENEM e Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), quando obteve a melhor nota nos anos de 2013 e 2011, na cidade.

A maior preocupação dos pais dos estudantes e professores não é permanecer no prédio, mas continuar com o projeto pedagógico que é desenvolvido na escola e que produz bons resultados. “Estamos mais preocupados em manter o nível da nossa escola, em manter a equipe, em manter nossos alunos, em manter nossos projetos“, afirma o professor Francinaldo Freitas.

Desde 1997 a escola funciona conveniada ao Governo do Estado. Antes funciona no local uma escola particular. Por falta de lucro, os donos já anteciparam que não querem renovar o contrato com o Governo.

Já a salvação da escola não estaria muito distante das possibilidades econômicas do Estado. Alugar outro imóvel ou até mesmo construir um prédio próprio seria a solução. Mas, a resposta da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc) não é muito animadora. “Quando o proprietário realizar a venda do imóvel, a Seduc tomará todas as medidas necessárias para que os alunos continuem sendo atendidos pela rede estadual de ensino e os professores tenham suas cargas horárias garantidas”, disse uma nota do órgão.

A Secretaria disse ainda que não há nenhuma ação prevista no Plano Plurianual (PPA) do Estado, até 2015, que pemita a aquisição ou construção de imóveis para abrigar a escola.

(AF Notícias)